Confiança na internet
O filme “Confiar” fala sobre uma menina chamada Annie que conversa com um menino pela Internet, e a princípio, achava que ele tinha 16 anos, mas com o passar do tempo ela descobre que, na verdade, ele tinha 35 anos.
O destaque principal é o perigo que os bate-papos representam e como os adolescentes são ingênuos e, algumas vezes, inconfiáveis. A menina Annie é tão ingênua que chega a irritar, pois todos querem ajudá-la e ela não reconhece quem está certo ou errado.
Também mostra como os adolescentes podem inventar histórias para fazerem o que querem, o que é muito ruim, pois quando se perde a confiança, não sabe quando se pode confiar ou não.
Enfim, o filme tem vários pontos positivos, como o que pode acontecer nos bate-papos com pessoas estranhas. Porém, a ingenuidade da menina é muito irritante e deixa o filme meio sem graça e desinteressante.
Ana Karine - 9° A
"Confiar": David Schwimmer ousa na produção
No cinema atual, a grande maioria dos filmes lançados não transmite nenhuma lição de moral. São produções clichês com surrealidade espantosa e que abusam dos efeitos especiais. Quando surge um filme como “Confiar”, diferente, que transmite uma lição edificante em seu desfecho, o cinema ganha credibilidade.
Dirigido por David Schwimmer, não apresenta atrativos significativos em termos de estética, porém aborda dois assuntos deveras comuns: pedofilia e pseudotransparência. David trata dos tópicos de forma ousada, sem ser conservador, assim aproximando a produção da realidade cotidiana.
O filme todo começa quando a garota Annie, de 14 anos, ganha um computador do pai em seu aniversário. Em um chat acha um primeiro namorado. Após meses de conversa, decidem se encontrar. Ela tem uma surpresa ao vivo: o “garoto” tem 35 aos. Apaixonada, deixa-se levar por ele.
A pedofilia e a pseudotransparência ocorrem com uma enorme frequência hoje em dia. E o que acontece com Annie, pode acontecer com qualquer um. O filme transmite a realidade escancarada. É uma forma de alerta não só para jovens, que devem ser mais cautelosos, mas para pais, que devem ser mais fiscais. Mostra, em resumo, o quanto a internet é perigosa. Nem sempre quem está do outro lado da tela é quem se pensa ser.
O filme ainda tem traços do gênero ação e aborda a violência. “Confiar”, sem dúvidas, é uma produção que vale a pena assistir. Uma obra que abre os olhos para o que se vive atualmente na sociedade.
Thais Nascimento - 9° B